segunda-feira, 11 de outubro de 2010

TABAGISMO PASSIVO

Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995). Fumantes passivos em ambientes fechados inalam mais de 400 substâncias.


Maior risco de câncer de pulmão e IAM.
Crianças têm maior risco de otites, amidalites, bronquiolites, infecções respiratórias de repetição e crises de asma.

DICAS PARA RESISTIR AO DESEJO DE FUMAR

Ansiedade: Respire profundamente; evite tomar café; mude os afazeresdo momento; pense situações prazerosas.
Irritação: Ande; respire fundo; faça alguma coisa diferente do que está fazendo naquele momento.

Insônia: Tome um copo de leite quente; leia um pouco; pense em coisas relaxantes.

Perda de concentração e cansaço: Caminhe um pouco; faça alguma coisa diferente; procure descansar.

Dor de cabeça:Relaxe; procure entender que isto faz parte da síndrome de abstinência e que passará logo; tome algum remédio para dor de cabeça se for muito necessário.

Fome:Coma alimentos de baixas calorias; beba água gelada; faça refeições balanceadas.

DPOC II

Conforme falamos na postagem anterior sobre DPOC, somente 12,5% dos portadores de tal doença tem o diagnóstico corretamente estabelecido.

Isso significa cerca de seis e meio milhões de pessoas estão sem o tratamento correto, passando por desconfortos e sofrimentos desnecessários.

Mas quando podemos suspeitar deste diagnóstico?

Suspeitamos deste diagnóstico em pessoas que fumem ou já tenham sido fumantes, e apresentem alguns dos seguintes sintomas: tosse na maioria dos dias, expectoração, falta de ar, geralmente em pessoas acima de 40 anos de idade.

Estas pessoas necessitam fazer um exame chamado espirometria com o qual se poderá esclarecer se é ou não portadora desta doença e receber o correto tratamento. Estes pacientes necessitam preferencialmente que façam uma avaliação com médico pneumologista para correto esclarecimento e adequado tratamento.

DPOC I


Uma das principais doenças produzidas pelo cigarro é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica conhecida pela sigla DPOC.

Apesar de muito comum, é pouco diagnosticada, e consequentemente pouco tratada, ficando as pessoas sem o correto dignóstico, sofrendo suas consequências de modo desnecessário.

Foi realizado a poucos anos, um estudo em vários países sulamericanos, chamado Estudo Platino, no qual se constatou que apenas 12,5% dos portadores desta doença tinham recebido o correto diagnóstico. Desta forma estima-se que existam hoje no Brasil cerca de 6500.000 (seis milhões e meio de pessoas) portadores de DPOC sem diagnótico no Brasil.

Isto significa que tais pessoas poderiam estar recebendo o correto tratamento e obtendo melhores resultados em seu bem estar, mas não estão. É muito sofrimento desnecessário.

Nas próximas postagens estaremos falando dos sintomas e exames necessários para o diagnóstico de tal problema.

sábado, 9 de outubro de 2010



Você quer ajuda para parar de fumar?

Fumar faz mal à saúde e você, com certeza, já sabe disso. Porém, muitos fumantes têm dificuldades em parar de fumar. Se você quer parar, mas não está conseguindo, marque um consulta, faça uma avaliação.
Pare de fumar AGORA com apoio de profissional especializado.
        Grupo GATT
       Dr. Rodolfo Fred Behrsin
       Pneumologista
       respirear@yahoo.com.br

Benefícios ao parar de fumar

Após fumar o último cigarro ...

EM 2O MINUTOS: a pressão arterial e os batimentos cardíacos retornam ao normal;
EM 8 HORAS: os níveis de monóxido de carbono retornam ao normal;
EM 1 DIA: redução do risco de ataque cardíaco;
EM 3 DIAS: relaxamento dos brônquios e aumento da capacidade respiratória;
EM 2 A 12 SEMANAS: melhora da circulação;
EM 1 A 9 MESES: redução de tosse, infecções e melhora da capacidade respiratória;
EM 1 ANO: redução do risco de doença coronariana em 50%;
EM 10 A 15 ANOS: o risco de doença coronariana se iguala ao de uma pessoa que nunca fumou;
EM 15 A 20 ANOS: o risco de câncer se aproxima do risco de uma pessoa que nunca fumou.
As pessoas que pararam de fumar em torno dos 30 anos, apresentam uma expectativa de vida igual à de quem nunca fumou.