segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Curiosidade - Lasioderma serricorne


Microscopia eletrônica (colorizada) do besouro do cigarro (Lasioderma serricorne).
Trata-se de uma das pestes mais destrutivas de produtos armazenados no mundo inteiro.
Uma levedura simbiótica que vive nas vísceras do besouro suplementa a dieta do mesmo, permitindo que ele sobreviva em ambientes com baixo teor de nutrientes, como o tabaco curado usado para produção de cigarros e charutos, entre outros.

Fonte: http://www.sciencephoto.com



Jovens e o Cigarro - Iniciação

Os jovens que moram em cidades onde é proibido fumar em lugares públicos, principalmente nos restaurantes, têm menos chance de se tornarem fumantes regulares, de acordo com estudo divulgado na edição de maio da revista americana "Archives of Pediatrics".
Os adolescentes entre 12 e 17 anos que crescem em um ambiente público para não-fumantes têm chances de fumar claramente inferiores às daqueles que vivem nos centros urbanos onde a legislação é mais permissiva, explica o doutor Michael Siegel, da Boston University of Public Health, responsável pelo estudo. Na pesquisa, 9,3% dos adolescentes entre 12 e 17 anos se tornaram fumantes, independentemente da legislação relativa ao cigarro. Nas cidades onde a proibição de fumar é parcial, ou inexistente, essa proporção varia de 9,6% a 9,8%, enquanto que, nas cidades onde ela é total, a variação não passa de 7,9%."As políticas que proíbem, estritamente, fumar nos lugares públicos parecem ser o meio mais eficaz para lutar contra o tabagismo dos jovens", defendem os pesquisadores. Esse dispositivo antitabaco "altera a percepção segundo a qual os fumantes são dominantes na sociedade e questiona a aceitação social dessa prática. Ou seja, a passagem da iniciação ao cigarro para a dependência se explica, essencialmente, pelas normas sociais veiculadas", afirma Michael Siegel.

Em contrapartida, a proibição de fumar nos lugares públicos não tem efeito sobre a decisão, ou não, de acender o primeiro cigarro, uma escolha influenciada, sobretudo, pelo entorno dos jovens, acrescenta o responsável pelo estudo. No caso dos jovens entre 18 e 21 anos, essa proibição é ineficaz. "Há um certo período durante o qual é possível influenciar o comportamento dos jovens (...), mas, depois de uma certa idade, é tarde demais", explica o pesquisador. O estudo foi realizado com 3.834 jovens de Massachusetts (nordeste dos EUA), durante três séries de encontros entre 2001 e 2006.

Fonte:Folha Line 07/05/2008





domingo, 7 de novembro de 2010

TABAGISMO PASSIVO - CURIOSIDADE

- Ficar ao ar livre, sentado atrás de um fumante, durante 3 horas, equivale a fumar 1 cigarro.
- Ficar em um restaurante na ala de não-fumantes durante 2 horas, equivale a fumar 1,5 cigarro.
- Ficar na casa de um fumante onde o consumo é de um maço por dia durante 24 horas, equivale a fumar 3 cigarros.
- Ficar no carro entre fumantes, com a janela fechada, durante 1 hora, equivale a fumar 3 cigarros.
- Ficar em um bar durante 2 horas, equivale a fumar 4 cigarros.
- Ficar no escritório onde é permitido fumar durante 8 horas, equivale a fumar 6 cigarros.
Fonte : Diário da Manhã


CIGARROS CONTÊM CENTENAS DE ADITIVOS PARA VICIAR FUMANTES


Mais uma denúncia reacende a discussão em torno dos aditivos utilizados na produção de cigarros. Pesquisa divulgada pelo Comitê Nacional para a Prevenção ao Tabagismo na Espanha (CNPT) revelou que os cigarros fabricados hoje usam metade do ‘tabaco autêntico’ que era utilizado há 40 anos. No lugar do tabaco, os fabricantes acrescentam de 400 a 600 substâncias que tornam o cigarro mais ‘viciante’.
"A grande maioria das marcas de cigarro usa aditivos que amenizam o gosto ruim e mascaram as substâncias tóxicas”, explica a técnica da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Cristina Perez.
Segundo a pesquisa, muitos dos produtos adicionados ao cigarro não oferecem isoladamente grandes riscos à saúde. Mas, no processo de combustão, podem tornar o cigarro mais viciante. É o caso do açúcar, que se transforma em acetaldeído. A substância, além de ser cancerígena, potencializa os efeitos da nicotina. Já o mentol, usado em cigarros com sabores, aumenta o PH da nicotina, causando mais efeito no cérebro.
“Quase metade dos adolescentes que fumam optam por cigarros mentolados. Entre as mulheres, o índice também é altos. Se fossem proibidos os aditivos, muitos jovens deixariam de experimentar”, diz Perez.
Produtos podem perder o ‘sabor’. Proposta da Organização Mundial de Saúde (OMS) pode evitar que 50% dos jovens brasileiros com até 19 anos deixem de experimentar cigarros. A medida, que pretende banir ingredientes como saborizantes e açúcares dos cigarros.
Sem os aditivos, praticamente todas as marcas teriam o mesmo sabor, mais forte e desagradável. E, segundo Cristina Perez, muitas pessoas deixariam de fumar.
“Precisamos interromper a iniciação ao tabaco. Se as substâncias que amenizam o gosto ruim do cigarro forem retiradas, muitos jovens vão deixar de experimentar”, conclui.
Fonte : O Dia