quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Chest

A partir de sábado estará ocorrendo o Chest, um dos principais congressos médicos relacionados a doenças do tórax do mundo.
Este ano será em Chicago nos Estados Unidos e estaremos lá postando sobre novidades discutidas.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Apesar de Avanços a Tuberculose Permanece Como Grave Problema de saúde Mundial


A tuberculose, que em 2012 provocou a morte de 1,3 milhão de pessoas no mundo, retrocedeu pelo terceiro ano consecutivo, mas continua sendo um grande problema de saúde, anunciou nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
 A tuberculose continua sendo uma das doenças infecciosas mais mortíferas do mundo, em segundo lugar, logo atrás do HIV/Aids.
 De acordo com o relatório anual da OMS sobre a tuberculose, 8,6 milhões de pessoas contraíram o bacilo em 2012 (destas, 1,1 milhão estavam contaminadas ao mesmo tempo com o vírus da Aids), contra 8,7 milhões no ano anterior.
 Desde 1990, este número caiu 45%.
 Do total de novos casos registrados, 29% foram detectados no sudeste da Ásia, 27% na África e 19% nas regiões do Pacífico Oeste. Índia e China, por sua vez, registraram 26% e 12% dos casos, respectivamente.
 As mortes caíram a 1,3 milhão (destas, 320.000 pessoas também estavam contaminadas pelo HIV) no mundo, contra 1,4 milhão no ano anterior.
 A mortalidade registrou um pico em 2003, com 1,8 milhão de falecimentos.
 Mas, para a OMS, "a tuberculose continua sendo um grande problema de saúde global". Ocorreram progressos, mas estes não foram suficientemente rápidos, segundo a organização.
 Em 2012, apenas 5,7 milhões de novos casos foram registrados. O que significa que cerca de um terço dos casos estimados não foram informados, um número estável em relação ao ano anterior.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Com venda proibida no Brasil, cigarro eletrônico é importado por fumantes mineiros



Entidades médicas advertem que produto contém nicotina e faltam estudos

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/10/05/interna_gerais,456447/com-venda-proibida-no-brasil-cigarro-eletronico-e-importado-por-fumantes-mineiros.shtml
Publicação: 05/10/2013 06:00 Atualização: 05/10/2013 07:14
Rodrigo trocou o cigarro comum pelo eletrônico importando kits e baterias (RAMON LISBOA/EM/D.A PRESS)
Rodrigo trocou o cigarro comum pelo eletrônico importando kits e baterias

Moda no exterior e longe de ser um consenso entre especialistas em saúde, o cigarro eletrônico está conquistando fumantes em Minas Gerais. São pessoas, na maioria das vezes, que pretendem abandonar o vício e driblam a fiscalização ao considerar esse tipo de cigarro, que contém nicotina, um mal menor. O produto é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem registro no país porque os fabricantes chineses e americanos nunca apresentaram estudos que comprovam as alegações do chamado e-cigarro, e-cig e-cigarette. O Brasil segue orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), contrária ao produto. No entanto, os cigarros eletrônicos são facilmente comprados pela internet e há gente que traz na bagagem vindo, ao voltar da Europa ou EUA, onde a venda é liberada porque o produto ainda não foi submetido a aprovação.

Leia no Saúde Plena: Brasil está entre países onde publicidade de cigarro influencia crianças

Existem mais de 250 marcas no exterior em formato também de charuto, cigarrilha, cachimbo e outros tipos. O banco de investimentos Goldman Sachs estima que a indústria dos e-cigarettes movimente quase US$ 2 bilhões até o fim do ano. A Foods & Drugs Administration (FDA), agência americana que regula medicamentos, alimentos e controla o fumo, identificou substâncias cancerígenas e componentes químicos tóxicos, como nitrosamina e dietilenoglicol. Outra pesquisa, realizada em 2009 pela Universidade de Atenas (Grécia), indica que os e-cigarettes podem causar danos aos pulmões. No Brasil, no mesmo ano, uma doutoranda da Universidade Federal do Rio Grande do Sul estudou a dispersão de fumaça no Laboratório de Estudos Térmico e Aerodinâmico da instituição e constatou que a fumaça não era vapor d’água, como informava o fabricante. 

Por outro lado, trabalho recente da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), publicado na revista The Lancet, uma das mais importantes publicações na área de saúde, garante que o cigarro eletrônico é tão eficaz quanto o adesivo de nicotina, usado como tratamento por quem quer parar de fumar, conclusão semelhante à da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston (EUA), que também estudou o assunto.

O delegado Rodrigo Bossi acompanha essas pesquisas e defende os e-cigarettes. Ele fumava um maço por dia desde os 14 anos e só conseguiu largar o cigarro tradicional depois que conheceu o eletrônico, em janeiro do ano passado. Com déficit de atenção, ele diz que usa o eletrônico como tratamento porque acredita que a nicotina o ajuda a controlar a ansiedade. "Já falei com vários médicos e só um foi contra. O cigarro eletrônico é 1,4 mil vezes menos prejudicial do que o comum. Dos males, o menor".

Bossi conseguiu parar de fumar por cinco anos, quando a mulher engravidou, mas teve recaída. Ele trouxe o primeiro eletrônico por US$ 60 em viagem ao exterior. Passou a importar os kits e baterias recarregáveis, mesmo ilegalmente, e agora usa um artesanal produzido no Texas (EUA). "Hoje meu nível de expertise é grande. Procuro estudar e conhecer e já faço o líquido. Há receitas na internet e até aplicativo no iPhone", conta o delegado, que tem duas baterias e só recorre ao tradicional quando as duas descarregam. "Fico com ele na mão o dia inteiro. Não tem cheiro, não deixa gosto", conta. 

Assim como o delegado, o roteirista e dramaturgo Guilherme Lessa, de 35 anos, diz que a proibição da Anvisa atrapalha quem pretende parar de fumar. Ele conheceu o produto há um ano e meio em viagem de férias aos EUA e aproveitou estar fora da rotina para assumir o compromisso de deixar o cigarro. Por duas semanas, fumou o eletrônico com sabor de tabaco e menta, mas não o trouxe para o Brasil porque sabia da ilegalidade. "A vontade dura dois minutos, tempo para ferver água para o chá. Foi o que me ajudou a médio prazo, mas o cigarro eletrônico foi fundamental nesse processo", diz o rapaz, que já tinha tentado com chicletes e adesivos com nicotina. "Ele é enjoativo, mas resolve bem a questão do hábito. Consigo entender a preocupação de induzir os mais jovens, só que o tabagismo está mais disseminado entre as pessoas mais velhas".

NICOTINA DISFARÇADA "Não vemos o cigarro eletrônico como algo similar aos chicletes e adesivos, mas um dispositivo moderno, um disfarce, para liberar nicotina e outras substâncias químicas das quais ainda não se tem conhecimento. A grande indústria internacional de cigarros já vende esse produto e certo é que não comercializaria um medicamento contra o tabaco", avalia o pneumologista e especialista em tabagismo Alberto Araújo, integrante da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

Araújo diz que o fumante não deve usar outro tipo de cigarro para deixar o vício e que o e-cigarette levanta outras discussões, como o uso em locais públicos e fechados. Ele afirma ainda que não há como garantir que seja um dispositivo seguro: "Qualquer novidade que promete experiências positivas vira modismo e já se fala em pessoas viciadas no cigarro eletrônico. É possível que tenhamos gerações futuras de mais jovens dependentes do cigarro eletrônico porque já começam por ele. O problema é que não sabemos os riscos e não temos como medi-los".

Para a pneumologista Maria das Graças Rodrigues, presidente da Comissão de Controle do Tabagismo da Associação Médica de Minas Gerais, não há estudos conclusivos sobre as substâncias presentes no cigarro eletrônico. Ela lembra, no entanto, que a nicotina é um dos componentes, o que pode manter a dependência e provocar efeitos cardiovasculares, como aumento de pressão e risco de arritmia. "Não indico porque não conhecemos os componentes. Não sabemos se faz bem ou mal".

MINAS Na internet, porém, um homem que se apresenta como o primeiro vendedor em Minas, há três anos no mercado, oferece kits com refis e duas baterias, com preços entre R$ 220 e R$ 395. Ele trabalha com 15 modelos e conta que um refil de 30 ml equivale a 10 maços. O vendedor sabe que o negócio é ilegal, mas garante satisfação. "Depois dele, você não bota nenhum outro na boca”, afirma. “Tenho uma empresa, compro em dólar e registro a encomenda como se fosse outra coisa", explica. 

Segundo ele, alguns clientes que trouxeram do exterior foram parados no aeroporto e receberam intimação da Polícia Federal. No Shopping Oiapoque também é possível encontrar modelo cujo formato é igual a um cigarro comum. Segundo o delegado Bruno Lopes, adjunto na Fazendária, quem for flagrado trazendo produto não registrado no país pode responder por contrabando.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Produtos de Limpeza Podem Induzir Crises de Asma






Pessoas que trabalham com produtos de limpeza têm mais risco de ter asma, segundo especialistas britânicos.
Estudo, do qual participaram mais de 7.000 pessoas, sugere que a exposição a alvejantes e outros produtos químicos usados em fachinas, está ligada a um em cada seis casos de ingleses  que desenvolveram asma depois dos 50 anos.
Eles identificam 18 ocupações de alto risco - quatro das quais seriam ligadas ao setor de limpeza.
No topo da lista estão agricultores, mecânicos de aeronaves e tipógrafos, mas ela também inclui faxineiros, faxineiros de escritório, empregadas domésticas, cuidadores, cabeleireiros e funcionários de lavanderia.
Segundo especialistas, a culpa pela maior incidência de asma parece ser do ambiente de trabalho desses profissionais e não das atividades que eles desenvolvem em seu dia a dia.
Partículas inaladas
Muitos produtos têm sido associados à asma, entre eles farinha, grãos e diferentes tipos de detergente.
Quando partículas muito finas de substâncias presentes nesses produtos são inaladas, acabam causando irritações.
A cientista Rebecca Ghosh, que coordenou o estudo, diz que produtos de limpeza também já estão começando a ser reconhecidos como uma potencial causa de asma. Por isso, há instruções sobre procedimentos padrões para o uso seguro desses produtos.
Gosh diz que as empresas devem controlar a exposição de seus funcionários a substâncias perigosas e relatar todos os casos de asma ocupacional.
"Os empregadores, empregados e profissionais de saúde ainda têm pouca informação sobre a asma ocupacional. Conscientizar as pessoas de que essa é uma doença quase totalmente evitável seria um passo importante na redução da sua incidência", diz Ghosh.
"Aconselhamos que quem trabalha nas indústrias destacadas nesse estudo e tem sofrido problemas respiratórios discuta isso com seu médico de família", afirma Malayka Rahman, da organização britânica Asthma UK.
"E também pedimos que os profissionais de saúde se certifiquem de que estão considerando a questão ocupacional ao avaliar as possíveis causas de asma em um paciente adulto e lhes instruir sobre como tratar o problema."
Referência: Site do universo online

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Índice de mortes entre mulheres fumantes alcança o de homens




Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos constatou que, pela primeira vez, o índice entre mortalidade de mulheres fumantes se equiparou ao dos homens dependentes do cigarro.

A pesquisa, publicada na revista científica New England Journal of Medicine, também revelou que as mulheres fumantes têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos 60.

Entre as principais razões para isso estão mudanças de hábito, como o início da dependência mais cedo e o número de cigarros tragados.

A primeira geração de mulheres fumantes nos EUA (país da pesquisa) surgiu durante os anos 50 e 60. Nessas duas primeiras décadas, as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chances de morrer em decorrência de câncer de pulmão do que aquelas que nunca tinham desenvolvido o vício.

Porém, ao analisar os dados das mulheres entre 2000 e 2010, os pesquisadores constataram que elas tinham 25 vezes mais chances de morrer da doença do que aquelas que não fumavam.

A tendência observada no público feminino é semelhante à dos homens, que alcançaram um nível similar de mortalidade por cigarro nos anos 80.

'Forte aumento'

Para conduzir o experimento, os cientistas analisaram os dados de mais de 2 milhões de mulheres nos Estados Unidos.

Segundo o pesquisador responsável pelo estudo, Michael Thun, "o forte aumento do risco entre as fumantes mulheres tem se mantido por décadas, mesmo depois de se identificarem os graves riscos à saúde decorrentes do tabagismo e apesar de as mulheres tragarem cigarros de marcas consideradas menos nocivas e com menos nicotina".

"Portanto, o consumo de marcas de cigarro tidas como 'light' ou 'suave' não apenas falhou em prevenir um forte aumento do risco nas mulheres, como também elevou o número mortes por doenças de obstrução do pulmão crônicas em fumantes do sexo masculino."

Isso se explica, segundo ele, pelo fato de "a fumaça diluída nesses cigarros (light ou suaves) ser inalada mais profundamente pelos pulmões dos fumantes, (na tentativa de manter) uma absorção frequente de nicotina".

Pesquisas publicadas no ano passado indicam que as mulheres que fumam há muito tempo têm dez anos de vida a menos do que as que nunca adquiriram tal vício.

Entretanto, aquelas que abandonaram o cigarro em torno dos 30 anos de idade praticamente eliminaram os riscos de morte precoce por doenças típicas relacionadas ao tabagismo. Já quem parou aos 40 perdeu um ano em sua expectativa de vida.

Em declaração a jornalistas, o professor Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, disse que "se as mulheres fumam como os homens, elas vão morrer como os homens".

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

DPOC


Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma  doença progressiva e irreversível, que acomete os pulmões e tem como principais característica a destruição dos alvéolos. Ocorre com mais frequência em homens mais velhos e fumantes.
Os principais sintomas dos pacientes são a limitação do fluxo aéreo (entrada e saída do ar), principalmente na fase expiratória, a dispnéia (falta de ar), a hiperinsuflação pulmonar que leva ao encurtamento das fibras musculares do diafragma, fadiga muscular, insuficiência respiratória entre outros.
Os principais fatores desencadeadores da DPOC estão relacionados principalmente ao tabagismo, seguido de exposição passiva ao fumo (pessoa que vive junto com o fumante), exposição à poeira por vários anos, poluição ambiental, e até fatores genéticos nos casos que se comprova a deficiência de uma enzima chamada alfa-1-antirripsina.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Qual o custo financeiro de fumar?

Abaixo tem um link muito prático.
Ele ajuda você estimar quanto gasta fumando.
É só entrar com os números de seu consumo de cigarros e lá vem o tamanho do gasto.
Deem uma olhada pois vale a pena.

http://portaldocoracao.uol.com.br/calculos-online/quanto-voc%C3%AA-gasta-fumando